NEUROPENSAMENTO E IMPORTÂNCIA DO ROSÁRIO
Ao assistir uma reportagem na televisão sobre o “BUTÃO”, país asiático em que seus simplórios habitantes apresentariam (segundo o repórter) um grau elevado de felicidade, observei que algumas senhoras idosas, irradiando muita alegria, tinham rosários em suas mãos que as auxiliavam a recitar mantras budistas. Essa observação, então, me fez meditar no poder de felicidade do nosso rosário ocidental que cita Nossa Senhora e como funcionariam neurofisiologicamente esses mantras:
Ao fechar-mos os olhos entramos imediatamente numa dimensão tal qual um cinema especial em que na tela aparecem sucessivas imagens, podendo ser acompanhadas também dos outros sentidos (sons, sensações tácteis e/ou térmicas, sensações gustativas e olfativas). Essas cenas, então, seriam assistidas por uma parte da nossa mente que por associação eletroquímica, procuraria no “arquivo” ou memória uma emoção relacionada ou associada a essa cena e procuraria (por associação eletroquímica no RNA e substância tigroide dos neurônios - forma de armazenamento da memória) também nesse mesmo arquivo cenas iguais ou semelhantes exibindo-as, produzindo ou procurando outras imagens e emoções relacionadas, que misturando-se com as primeiras modificariam as mesmas “criando” novas cenas que seriam rearquivadas e “puxariam” outras num vai e vem sucessivo e indefinido. Essas cenas, que poderíamos chamar de ideias, após a associação com emoções boas (que nos fariam aceitá-las) ou más (que nos fariam rejeitá-las) poderiam, além do rearquivamento, produzir uma ação que seria externada ao nosso meio e a outras pessoas servindo de estímulo inicial ao pensamento dos outros para o mesmo processo de pensamento e ação delas. Assim, num grau de complexidade divina e maravilhosa, funcionaria a nossa mente, através de um estímulo (imagem, som, sensação, cena, ideia, emoção e sentimento) inicial, por associação, criaríamos estímulos (imagens, cenas, ideias, emoções e sentimentos) novos relacionados e “filhos” do primeiro, o qual, se fosse “emocionalmente bom”, produziria muitos estímulos, relacionados e modificados, também bons ou melhores.
Então, ao recitar-mos o rosário, estaríamos produzindo um estímulo inicial muito bom (ainda mais se “engravidado” com a fé) de sentimento de proteção filial-materna (tratamos Nossa Senhora como mãe), sentimento de alegria (quando lembramos a saudação do anjo), sentimento de solidariedade e humildade (quando pedimos para que ela rogue por nós pecadores e não somente por mim), de proteção, esperança e imortalidade (quando pedimos na hora da nossa morte), estímulos esses que repetidamente processados pelo nosso pensamento certamente elaborarão muitas ideias e ações que nos levarão rapidamente à FELICIDADE ou à “PERFEIÇÃO ABSOLUTA”.
AVE MARIA
CHEIA DE GRAÇAS
O SENHOR É CONVOSCO
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES
E BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE JESUS
SANTA MARIA
MÃE DE DEUS
ROGAI POR NÓS PECADORES
AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE
AMÉM
GABRIELE ALESSIO
Paracambi, 22 de maio de 2011.
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