CRÍTICA AO TÍTULO PAUL HARRIS
Caros companheiros
Com todo o respeito a nossa entidade (Rotary Internacional) gostaria de expressar meus sentimentos críticos (e subversivos) em relação ao Titulo Paul Harris, que como sabemos é um título que é conferido a quem contribui U$ 1000,00 (Mil dólares) para a Fundação Rotária.
Embora acredito que esses recursos sejam bem aplicados, não vejo com bons olhos enviar recursos locais para a FR,uma vez que somos uma região pobre desses recursos e haveria prioridade em tentar resolver nossos problemas. Acredito que essas doações deveriam ser feitas apenas por membros de clubes de países desenvolvidos economicamente.
Quantos benefícios poderiam ser feitos aqui mesmo em Paracambi com esses R$ 1700,00 (mil e setecentos reais)? Poderíamos talvez premiar melhor nossos “alunos destaque” ou nossos “profissionais padrão”, poderíamos investir em campanhas educativas tais como a já demonstrada pelo vídeo gravado pelo Co. Manoel, poderíamos melhorar e adaptar nossa sede com a finalidade de torná-la útil e ocupada todos os dias da semana, promover enfim o bem social prioritariamente a nível local.
Outra coisa que me incomoda muito com esse título é que o mesmo me parece um pouco anti-ético ao premiar vaidosamente aquele que contribui financeiramente comparando ao pastor ou padre que elogia, honra e “santifica” o fiel que mais contribui. Quem criou essa forma de contribuição precisa abandonar esse método do “toma lá - dá cá” e saber que nós não precisamos de louvação para fazer o bem. Em outras palavras, se eu tenho mais recursos financeiros e contribuo, eu vaidosamente me destaco dos outros “pobres e infelizes” plebeus ganhando um egoísta título de nobreza dentro da nossa instituição contrariando os ensinamentos cristãos que dizem para não ser hipócrita e que “a sua mão esquerda não saiba a esmola dada pela direita” e contrariando também um de nossos importantes lema que é “DAR DE SI SEM PENSAR EM SI”.
Paracambi, 1º de maio de 2011
Co Gabriele Alessio
Class cirurgia
Email alessio48@yahoo.com
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