segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PERDER TEMPO BRINCANDO E FAZENDO COISAS INÚTEIS


Observarmos sempre na nossa vida fatos e acontecimentos que nos amedrontam e nos deprimem. Mortes, catástrofes, tempestades, terremotos, tsunamis, doenças incuráveis, guerras,etc. Ficamos apavorados porém nada fazemos além disso. Às vezes nos limitamos a reclamar ou por a culpa em Deus pelas nossas infelicidades e achar que a vida é muito ruim. Após constatar isso eu pensei se não seríamos nós mesmos os responsáveis pelas nossas mazelas, pois Deus nos Seus planos nos deu as coisas ruins mas ao lado dessas adversidades nos deu também o remédio e a inteligência para procurarmos e descobrirmos a solução desses problemas. Mas o que fazemos de rotina? Reclamamos, lamentamos e esquecemos logo a seguir, sem nada fazer para resolver determinado problema ou catástrofe. Pior ainda, esquecemos e ignoramos esses problemas e, a título de diversão, esporte e lazer, deixamos de fazer o útil para fazer o que seria apenas uma brincadeira infantil. Esquecemos que os responsáveis pelas nossas mazelas e terremotos somos nós mesmos quando deixamos de fazer alguma coisa para evitar pois Deus nos deu a inteligência e os "talentos" para podermos resolver esses problemas.

Não basta pedir a Deus que magicamente resolva os nossos problemas pois no modo que Ele projetou Ele prefere que nós mesmos façamos isso através do milagre da inteligência que nos deu.

Por exemplo poderíamos citar o futebol: Quanta energia e inteligência dispendida inutilmente, quantos recursos financeiros gastos, quantos estádios, quantas viagens (queima de combustível e emissão de gás carbônico), quantos cérebros ocupados em resolver, discutir, comentar e dar opiniões, quantas emoções (alegria, humor, gozação, tristeza, nervosismo, raiva, ódio, nacionalismo exagerado, luta) gastas apenas com a finalidade de buscar um prazer fugaz e fantasioso.

Então reclamamos de tudo, culpamos a Deus ou a nossa sorte e continuamos a perder tempo com brincadeiras infantis.

Não seria mais coerente, por exemplo, em vez de pagar fortunas a "técnicos" de futebol, gastar essa mesma quantia para pagar melhor cientistas para que eles descubram a cura da AIDS e do câncer? Pensemos em mais exemplos: custos dos estádios, custos dos ingressos, custos dos jogadores, enfim, que quantidade enorme de recursos e dinheiro gastos apenas para sentirmos algum falso prazer em uma brincadeira. Você já pensou que poderia em vez de ir ao jogo, usar o dinheiro do ingresso contribuindo com uma instituição de saúde, torcer por ela e comemorar entrando em êxtase quando ela fizer um gol salvando uma vida que poderia ser de um familiar seu? E quando você bate palmas para um jogador ídolo glorificando-o? Não seria melhor bater palmas e glorificar um esforçado agricultor que lutando contra as adversidades climáticas vence e coloca comida na sua mesa? Seu filho iria preferir ser jogador (sonhos de muitos meninos) ou um útil e bem sucedido agricultor? Não seria melhor que você, em vez de assistir futebol na TV, sentisse prazer em assistir a “final” de um cientista “marcando um gol” e derrotando ou descobrindo uma meio de minimizar os efeitos maus de tempestades e enchentes? Esse cientista seria o verdadeiro ídolo que mereceria muito mais aplausos, deveria ter mais aumento de seus rendimentos e ser, com justiça, glorificado!!!!

Você já imaginou que se nós tivéssemos conversado, discutido e opinado menos sobre futebol e mais sobre corrupção poderíamos ter encontrado algum meio de diminuir a mesma? Quantas vidas também poderiam ter sido salvas com este aumento de recursos? Mas, em vez disso, preferimos chorar e culpar a Deus (ou achar que Ele não existe) quando alguém morre.

Vale a pena viver infantilmente de brincadeiras enquanto o "Titanic" afunda? ou seria melhor amadurecer e "brincar" de salvar vidas?

Precisamos ser um pouco mais espertos em não nos deixarmos escravizar pela interesseira mídia e não valorizarmos tanto as coisas que ela egoisticamente e através de manipulações, hipnotismo, repetições e “merchandise” nos induz a querer, alterando o nosso subconsciente, fazendo tipo uma “lavagem cerebral” e fazendo-nos agir de forma subserviente conforme ela determina.

Seria bom saber que poderemos nos condicionar a obter prazer, esporte e lazer fazendo o bem e coisas úteis, ou seja, unir o útil ao agradável. Com boa vontade e um pouco de treino e educação nós poderemos mudar pouco a pouco e reprogramar a nossa mente criando reflexos condicionados para sentir muito mais prazer em fazer coisas boas e úteis. Ou seja usar o mesmo recurso ou “lavagem cerebral” da mídia para o bem.

Vamos então tentar mudar gradativamente nossas antigas e enraizadas tradições, culturas e manias de obter prazer e lazer com brincadeiras e coisas inúteis brincando menos e procurando com sabedoria usar a inteligência que Deus nos deu e melhorar cada vez mais a humanidade em busca da misteriosa, mas prometida por Ele, "PERFEIÇÃO ÅBSOLUTÅ"


Gabriele Alessio

Paracambi, 26 de dezembro de 2011

alessio48@yahoo.com


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

NASCIMENTO DA CATARINA

Que bonitinha a Catarina, filha do meu afilhado André e da Vênus e neta do Ricardo e Bete. Parabéns!!!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PRECISA DE UM ANTIDEPRESSIVO?



PRECISA DE UM MOMENTO DE PAZ OU FELICIDADE?
O que nos faz mais infelizes é a sensação de medo em relação ao futuro, pensamos no passado com suas imagens ruins e projetamos um futuro sombrio com mortes, tristezas e tudo de mal que nos possa acontecer. Nos iludimos com fatos negativos acontecidos e consequentemente nos convencemos com muito pessimismo que o nosso futuro será infalivelmente muito ruim. Sentimos então muita angústia e muita vontade de abandonar esta “vida-mundo” ruim que só nos faz sofrer. Às vezes nos sentimos completamente abandonados e impotentes num mundo cruel e cheios de coisas ruins.
Por outro lado, observando o mundo, astros, células, DNA, galáxias, etc. percebemos que existe uma inegável perfeição e sincronia. O movimento e as funções dos astros são perfeitas, a reprodução dos seres vivos é muito complexa e perfeita (mesmo algumas vezes aparentando erros) e assim constatamos que tudo no universo funciona bem mesmo havendo erros aparentes tudo estaria bem projetado para funcionar dentro da “PERFEIÇÃO ABSOLUTA” termo esse que poderia ser sinônimo de DEUS, e que por tradição, história e religião podemos também chamar de “PAI”, “CRIADOR” ou “AMOR” e podemos também deduzir que esse “SER” por ser perfeito é também “BOM” e “ONIPOTENTE”.
Portanto quando nos sentir-mos angustiados e abandonados vamos tentar subir um nível acima de consciência e olhando por cima para nós mesmos compreender que a realidade é bem diferente daquela que com frequência pensamos e nos iludimos que é. Deus (por ser Deus) com a sua onipotência e bondade com certeza nos assiste como assiste a todo o universo e não faria sentido Ele cometer esse grande erro de nos abandonar à nossa própria sorte. É coerente entender que Deus planeja tudo com perfeição e que a realidade só poderia também ser indiscutivelmente perfeita e boa em qualquer circunstância e apesar de qualquer aparente tempestade, tragédia, tristeza ou morte. Para Deus os erros não são erros mas algo planejado ou caminhos que nos conduziriam também para o bem. Faz sentido o ditado que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Então “não tem onde correr” e “não adianta espernear” o nosso futuro (e também o presente) é e será sempre bom e favorável e assim sendo, sem medo, poderemos em êxtase, de vez enquanto, sentir alegria, felicidade e saborear essa “PERFEIÇÃO-VIDA-MUNDO-AMOR”.
Mas, também nos planos de Deus, nós não podemos permanecer agora, definitivamente nesse “êxtase e felicidade”. No evangelho os discípulos queriam ficar para sempre em êxtase no Monte Tabor quando Jesus disse que era preciso descer a montanha (para o nível humano comum) e assim participar e colaborar também, apesar das nossas “dores-angústias-tristezas-mortes” (caminhos ou linhas tortas), com esse projeto divino do bem.
Vale a pena, às vezes, parar, entrar em sintonia (êxtase) e se “conectar” com Deus, procurando entender e saborear a sua linguagem através das sensações físicas e mentais. Subindo ainda um nível de consciência e olhando para o mundo, e até para nós mesmos, observar brisas, flores, amizades, prazeres, dores, fofocas, maldades, agressões, tempestades, terremotos, acidentes, mortes, alegrias, angústias, etc. (entendendo que tudo isso é a linguagem e expressão de Deus) com equanimidade e emoções boas invariáveis e sem se perturbar, procurando entender a Sua mensagem e orientação e ao voltar para a nossa vida cotidiana por em prática também com muita tranquilidade e alegria esses projetos e orientações divinas.
Use sempre e à vontade este "antidepressivo" sem contra-indicações ou efeitos colaterais e se gostar recomende-o pois ele também vem de Deus e com certeza estaremos colaborando com o Seu plano de aumentar a felicidade no mundo.

Paracambi, 9 de novembro de 2011

GABRIELE ALESSIO
Email: alessio48@yahoo.com

domingo, 26 de junho de 2011

CONSERTAR OU DESCARTAR PESSOAS?





Sentindo-me angustiado, há alguns dias, resolvi movido por tradição, ir a Aparecida a fim de meditar e buscar algum alívio. Enquanto aguardava o horário da Missa percebi e me dirigi ao subsolo da Basílica onde funcionava um bem organizado “serviço” de confissões com palestra de orientação prévia. Vale destacar a imponente área construída com muita arte com seus átrios e confessionários tipo consultórios que mais parecia um amplo e luxuoso ambulatório médico onde atendiam diversos padres e bispos o que me deixou bastante admirado diante da magnitude, frequência de fiéis, organização, tipos de serviços e arquitetura arrojada, entre outras coisas, de toda a Basílica e do Santuário como um todo, o que me levou a pensar no poder da fé popular e de N.S. Aparecida.
Durante o ato eu relatei ao meu confessor o meu principal problema – pecado que me deixava, entre outras coisas, muito angustiado. Disse-lhe que chegava a odiar uma pessoa de meu relacionamento a qual eu considerava muito má, cheia de defeitos, agressiva, ladra, corrupta, ardilosa e inúmeras outras “qualidades” que provocavam em mim grande repulsa e vontade que essa pessoa não existisse. Então, para minha surpresa, o padre não pediu para que eu mudasse o meu sentimento ruim mas empaticamente disse que deveríamos ambos orar e pedir a Deus para converter essa pessoa. Assim entendi que ele agiu segundo o ensinamento de Jesus que não condena os pecadores mas deseja e orienta-os sempre para o bem tal qual fez com a mulher adúltera, o bom ladrão e a conversão de São Paulo que era o terror dos cristãos de sua época e que se transformou no oposto sendo um dos principais fatores da divulgação e defesa do cristianismo. Entendi que a melhor solução para os nossos problemas seria a mudança e conversão para o bem dessa pessoa e que ao pedir isso a Deus meu ódio se dissipava e isso seria o primeiro passo para melhorar o nosso relacionamento e que as outras etapas dessa mudança, pela minha fé, tenho certeza que Deus providenciaria no momento oportuno.
Percebi que, sempre a opção que traz mais vantagens para todos, resolve melhor os nossos problemas, sem violência, tristezas e mortes é tentar (pedindo a ajuda de Deus) consertar, mudar ou converter as pessoas para o bem e nunca achar que elas não valeriam mais nada, descartando-as e achando que seria melhor guerreá-las, separá-las, afastá-las, prendê-las, executá-las, etc. Diferentemente de eletrodomésticos, uma pessoa “consertada” será sempre melhor, estará vacinada e imune ao defeito que ela tinha, conforme aprendemos com a conversão de São Paulo.
Aprendi, portanto, que devemos respeitar sempre o potencial da maravilhosa mente humana, mesmo quando achamos que está voltada para o mal. Acreditar que essa mente tem (ou lhe é dado) o poder de entender as vantagens de consertar seus defeitos e assim usar todo o seu potencial (que é sempre grande e maravilhoso) para defender o bem comum, a vida, associações, ajuntamentos, composições, sínteses, AMOR e enfim todos os sinônimos do próprio Deus.

GABRIELE ALESSIO
Email alessio48@yahoo.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TEODÓSIO FERRARO







Lamentável!!! Verdadeiramente o Teodósio era uma pessoa muito boa!! Todos que o conheceram eram seus amigos e gostavam muito dele inclusive eu gostava muito dele. Ele soube viver bem os 75 anos aqui na Terra!! Poderíamos até dizer para ele... "PARABÉNS" e que ele possa servir de exemplo. Que a sua família possa se orgulhar de ter convivido com essa pessoa especial e que Deus nos dê forças, coragem e entendimento para superar a ausência física dele. Descanse em paz TEODÓSIO e goze da bem merecida felicidade eterna!!!

sábado, 4 de junho de 2011

NÃO DEIXEM MANIPULAR A SUA VONTADE E SEU PRAZER. A REALIDADE É OUTRA!!!

OU




Os anúncios de cerveja manipulam a nossa vontade e nosso prazer. Com associações de imagens (mulheres sensuais e cerveja, alegria e cerveja) eles confundem e programam a nossa vontade e prazer de forma que a imagem do copo de cerveja desperte em nós lembranças e emoções de prazer sexual e alegria. Porém a realidade é bem outra!!!! O álcool ingerido, mesmo em pequenas doses (talvez mais ainda em pequenas doses), provoca alterações do humor, da prudência, do medo e dos reflexos. Sob o efeito de um copo apenas nos ariscaríamos em situações perigosas que com certeza sem o mesmo teríamos mais medo ou prudência e este “arriscar mais” aumentaria logicamente o número de acidentes, brigas, provocações, etc. Por isso devemos nos unir, principalmente com o uso da Internet, para pedir leis contra esses anúncios mentirosos e inteligentemente não nos deixar influenciar pelos mesmos. É UM ABSURDO INFLUENCIAR E MANIPULAR MENTES PARA VENDER MAIS E FATURAR MAIS ÀS CUSTAS DA INFELICIDADE DE MUITOS!











SALVE VIDAS - DIVULGUE

domingo, 22 de maio de 2011

NEURO PENSAMENTO E IMPORTÂNCIA DO ROSÁRIO






NEUROPENSAMENTO E IMPORTÂNCIA DO ROSÁRIO





Ao assistir uma reportagem na televisão sobre o “BUTÃO”, país asiático em que seus simplórios habitantes apresentariam (segundo o repórter) um grau elevado de felicidade, observei que algumas senhoras idosas, irradiando muita alegria, tinham rosários em suas mãos que as auxiliavam a recitar mantras budistas. Essa observação, então, me fez meditar no poder de felicidade do nosso rosário ocidental que cita Nossa Senhora e como funcionariam neurofisiologicamente esses mantras:
Ao fechar-mos os olhos entramos imediatamente numa dimensão tal qual um cinema especial em que na tela aparecem sucessivas imagens, podendo ser acompanhadas também dos outros sentidos (sons, sensações tácteis e/ou térmicas, sensações gustativas e olfativas). Essas cenas, então, seriam assistidas por uma parte da nossa mente que por associação eletroquímica, procuraria no “arquivo” ou memória uma emoção relacionada ou associada a essa cena e procuraria (por associação eletroquímica no RNA e substância tigroide dos neurônios - forma de armazenamento da memória) também nesse mesmo arquivo cenas iguais ou semelhantes exibindo-as, produzindo ou procurando outras imagens e emoções relacionadas, que misturando-se com as primeiras modificariam as mesmas “criando” novas cenas que seriam rearquivadas e “puxariam” outras num vai e vem sucessivo e indefinido. Essas cenas, que poderíamos chamar de ideias, após a associação com emoções boas (que nos fariam aceitá-las) ou más (que nos fariam rejeitá-las) poderiam, além do rearquivamento, produzir uma ação que seria externada ao nosso meio e a outras pessoas servindo de estímulo inicial ao pensamento dos outros para o mesmo processo de pensamento e ação delas. Assim, num grau de complexidade divina e maravilhosa, funcionaria a nossa mente, através de um estímulo (imagem, som, sensação, cena, ideia, emoção e sentimento) inicial, por associação, criaríamos estímulos (imagens, cenas, ideias, emoções e sentimentos) novos relacionados e “filhos” do primeiro, o qual, se fosse “emocionalmente bom”, produziria muitos estímulos, relacionados e modificados, também bons ou melhores.
Então, ao recitar-mos o rosário, estaríamos produzindo um estímulo inicial muito bom (ainda mais se “engravidado” com a fé) de sentimento de proteção filial-materna (tratamos Nossa Senhora como mãe), sentimento de alegria (quando lembramos a saudação do anjo), sentimento de solidariedade e humildade (quando pedimos para que ela rogue por nós pecadores e não somente por mim), de proteção, esperança e imortalidade (quando pedimos na hora da nossa morte), estímulos esses que repetidamente processados pelo nosso pensamento certamente elaborarão muitas ideias e ações que nos levarão rapidamente à FELICIDADE ou à “PERFEIÇÃO ABSOLUTA”.

AVE MARIA
CHEIA DE GRAÇAS
O SENHOR É CONVOSCO
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES
E BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE JESUS

SANTA MARIA
MÃE DE DEUS
ROGAI POR NÓS PECADORES
AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE
AMÉM

GABRIELE ALESSIO
Paracambi, 22 de maio de 2011.
Email: alessio48@yahoo.com


segunda-feira, 16 de maio de 2011

GOSTAR DO MUNDO

Ao aconselhar, durante a consulta, uma paciente a não fazer a laqueadura tubária (operação para não ter mais filhos), ela contra-argumentou que não era bom colocar mais gente neste mundo ruim, onde acontecem tragédias, acidentes e as pessoas também são más, roubam, mentem, são egoístas entre muitos outros defeitos. Ela demonstrou com isso, desiludida, que não gostava deste mundo, da humanidade e não haveria mais razão para existirmos.
Então, meditando ao fazer meus exercícios diários, procurei analisar esse pensamento e me questionei se este mundo e as pessoas são realmente ruins: Antes de tudo se acharmos que este mundo é ruim, estaríamos comparando-o a um outro mundo imaginário que seria bom ou pelo menos melhor.
Como seria, então esse outro mundo? Sem egoísmo, problemas, violência, assassinatos, acidentes, mortes? A tradição religiosa nos diz que estamos a caminho dessa “Perfeição Absoluta”, sinônimo de Paraíso. Porém, poderíamos nos imaginar em um mundo, sentados numa nuvem (como os anjos), sem qualquer tipo de problemas para resolver? Seria possível esse tipo de vida?
Não consigo com a minha inteligência responder ou imaginar tal situação e prefiro portanto, apesar de não compreender essa “Perfeição Absoluta”, buscar radicalmente essa situação de perfeição que é sinônimo de amor, síntese, ajuntamento, cicatrização, associação, composição, aproximação, vida, luz, felicidade, enfim sinônimo do próprio Deus, pois observando o mundo sinto que prevalece e/ou predomina esse lado positivo associativo, ou seja, observo uma tendência constante ao ajuntamento de tudo apesar de haver também desagregações as quais seriam como desfazer algo mal feito para logo em seguida reconstruí-lo certo. Observando também a perfeição que isso tudo acontece no universo, com todos os seus astros, átomos, elementos, células, seres, etc., entendo que o nosso objetivo de vida e real felicidade seria e bastaria simplesmente existir em sintonia, promovendo e procurando, com todos os recursos, essa “Perfeição Absoluta” apesar da aparente imperfeição da nossa vida com seus múltiplos “defeitos” e seus “vai e vens” que também fazem parte da “Expressão Divina” dessa “Perfeição Absoluta”
Entendo que todo esse mal aparente: defeitos, egoísmo, conflitos, incisões, cortes, separações, mortes, decomposições juntamente com os seus opostos também fazem parte da “Bipolaridade Perfeita do Universo”, projetada e exercida por Deus e também por nós, exercício esse que consiste, como já citei acima, promover absolutamente o bem desfrutando extasiados, já e agora, essa também “Felicidade Absoluta” e esse gosto por este nosso mundo maravilhoso.

Gabriele Alessio
Email: alessio48@yahoo.com

domingo, 1 de maio de 2011

ROTARY - LEITURA DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Caros companheiros
Com todo o respeito aos que preferem que a ata da reunião anterior seja feita e lida pelo secretário eu gostaria mais uma vez de criticar e sugerir esse item ao início da reunião com a ressalva que mesmo que assim continue eu aceitarei com boa vontade a decisão da diretoria do nosso clube (mas voltarei a fazer tal crítica talvez no próximo ano rs) e faço isso uma vez que constatei o desagrado a muitos companheiros de tal leitura.
Vejamos e avaliemos as principais vantagens e desvantgagens dessa leitura:
Vantagens:
1) Dar conhecimento aos ausentes (dessa reunião da ata) os acontecimentos dessa reunião.
2) Valorizar o bom trabalho do secretário na elaboração da mesma.
3) Preencher tempo em reuniões sem muitos assuntos.
4) Oficializar e documentar sempre nossa reunião como uma reunião deliberativa.
Desvantagens:
1) Desperdiçar aproximadamente de cinco a dez minutos do tempo da reunião o que equivaleria a 15% da mesma, tempo esse que poderia ser melhor aproveitado.
2) Dessinteresse por essa leitura uma vez que a maioria compareceu à reunião dessa ata conhecendo portanto o seu conteúdo.
3) Distração devido a essa falta de interesse pela maioria causando conversas simultâneas e constrangimento.
4) Intensa sensação de tédio ao serem lidas coisas óbvias e do ritual rotário que acontecem sempre tais como: horário do ínicio e término da reunião, chamada ao jantar pelo presidente, formação da mesa diretora, lemas, aplausos, etc. (só falta dizer o tempo, as cor das roupas e sapatos dos membros, o cardápio, e se mais uma vez o Co Herschell “polemizou” com o Co Roberto rs, rs)
5) Pergunta aos presentes, se estão de acordo, pelo Presidente para oficializar essa ata como documento do clube, fato esse que acho muito formal e que deveria ser apenas usado em assembléias deliberativas em reuniões tais como de condomínio ou da câmara de vereadores.
Agora a minha sugestão:
Talvez o secretário deveria apenas fazer um resumo dos principais assuntos da reunião em um livro próprio a disposição de todos, sem muitas formalidades ou detalhes óbvios e ler esse resumo na reunião subsequente apenas excepcionalmente ou se for necessário, podendo também o secretário enviar uma cópia desse resumo, via email, aos faltosos.
Paracambi, 1º de maio de 2011

Co Gabriele Alessio
Class.: Cirurgia

Email alessio48@yahoo.com

ROTARY - CRÍTICA AO TÍTULO PAUL HARRIS

CRÍTICA AO TÍTULO PAUL HARRIS

Caros companheiros
Com todo o respeito a nossa entidade (Rotary Internacional) gostaria de expressar meus sentimentos críticos (e subversivos) em relação ao Titulo Paul Harris, que como sabemos é um título que é conferido a quem contribui U$ 1000,00 (Mil dólares) para a Fundação Rotária.
Embora acredito que esses recursos sejam bem aplicados, não vejo com bons olhos enviar recursos locais para a FR,uma vez que somos uma região pobre desses recursos e haveria prioridade em tentar resolver nossos problemas. Acredito que essas doações deveriam ser feitas apenas por membros de clubes de países desenvolvidos economicamente.
Quantos benefícios poderiam ser feitos aqui mesmo em Paracambi com esses R$ 1700,00 (mil e setecentos reais)? Poderíamos talvez premiar melhor nossos “alunos destaque” ou nossos “profissionais padrão”, poderíamos investir em campanhas educativas tais como a já demonstrada pelo vídeo gravado pelo Co. Manoel, poderíamos melhorar e adaptar nossa sede com a finalidade de torná-la útil e ocupada todos os dias da semana, promover enfim o bem social prioritariamente a nível local.
Outra coisa que me incomoda muito com esse título é que o mesmo me parece um pouco anti-ético ao premiar vaidosamente aquele que contribui financeiramente comparando ao pastor ou padre que elogia, honra e “santifica” o fiel que mais contribui. Quem criou essa forma de contribuição precisa abandonar esse método do “toma lá - dá cá” e saber que nós não precisamos de louvação para fazer o bem. Em outras palavras, se eu tenho mais recursos financeiros e contribuo, eu vaidosamente me destaco dos outros “pobres e infelizes” plebeus ganhando um egoísta título de nobreza dentro da nossa instituição contrariando os ensinamentos cristãos que dizem para não ser hipócrita e que “a sua mão esquerda não saiba a esmola dada pela direita” e contrariando também um de nossos importantes lema que é “DAR DE SI SEM PENSAR EM SI”.

Paracambi, 1º de maio de 2011
Co Gabriele Alessio
Class cirurgia
Email alessio48@yahoo.com

quarta-feira, 27 de abril de 2011

SEMANA SANTA E VALORIZAÇÃO DO HOMEM

Minha esposa participou de todas as solenidades e rituais religiosos da semana santa. Participou de demoradas cerimonias tais como a “Via Crucis”, procissões, missas e cultos diversos durante toda a semana e comentou que o padre, no final, tinha dito que todas as cerimonias foram lindas e que “lá em cima Jesus estaria feliz por ter recebido tanta louvação” fato esse que despertou em mim alguma dúvida se Jesus estaria realmente satisfeito com toda essa demonstração de afeto de seus seguidores. Além desse fato outro dado aumentou minha dúvida pois no domingo de Páscoa o Papa Bento XVI pediu aos europeus que acolhessem os sofredores africanos exilados e fugidos de seus problemáticos paises não fechando egoisticamente as portas como os franceses já estariam fazendo. Com essa proposta de acolhida eu perguntei à minha esposa (e também a mim) se ela estaria disposta a deixar entrar na nossa casa alguns maltrapilhos sofredores para dividir nossos bens de consumo e percebi que tal como os europeus seria muito difícil vencer o nosso egoísmo e aceitar essa ideia de solidariedade e partilha.
É fato também que aumentaram muito as igrejas e templos, principalmente evangélicos demonstrando que existem muitos cristãos que passam muitas horas semanais louvando muito.
Será que em algum templo, durante essas extensas solenidades da semana santa, foi pelo menos lembrado esse problema dos fugitivos africanos? Será que alguém se propos a se sacrificar (ou investir) um pouco (como ensinou Jesus) pelo outro ser humano? Será até que alguém procurou entender que essas pessoas necessitadas também são humanas e que a humanidade também depende delas e elas, por serem humanas e inteligentes, são muito valorosas sendo um grande fator de desenvolvimento, evolução e aprimoramento de todos nós? Será que alguém duvida e despreza o grande potencial de um ser humano com as complexas maravilhas do seu cérebro? Será que deveremos deixar morrer mesmo que seja um só homem por omissão ou negligência? Será que alguém imaginou como seria a humanidade se tivessémos desprezado e deixado morrer alguma celebridade ou cientista? Será que essa pessoas valem menos (como demontra a mídia) que tartarugas ou outro animais e extinção numa grande “neurose” de preservação do meio ambiente não se medindo recursos e campanhas para ajudá-los?
Sugiro então que aproveitando esse grande número de igrejas católicas e evangélicas com o seu grande número de fiéis, sempre durante esses cultos, além de louvar e pedir egoisticamente usem também sua inteligência, “esperteza” e coerência fazendo sempre pelo menos pequenos projetos de fraternidade para ajudar os nossos semelhantes também HUMANOS ( que de acordo com o evangelho representam o próprio Jesus), MUITO VALOROSOS, DIGNOS DE RESPEITO e MERECEDORES DA NOSSA ATENÇÃO o que com toda a certeza deixará, agora sim, nosso mestre Jesus satisfeito, feliz e orgulhoso, diminuirá o mal do mundo melhorando tudo e aumentará a nossa felicidade, tanto para todos quanto individualmente, o que nos levará mais rapidamente à “PERFEIÇÃO ABSOLUTA”.

Paracambi, 25 de abril de 2011
GABRIELE ALESSIO

quinta-feira, 14 de abril de 2011

LIÇÃO DA TRAGÉDIA DE REALENGO

Se os colegas do “Exterminador” Wellington, quando eles estudavam na Escola Tasso da Silveira em Realengo alguns anos atrás, em vez de praticar o “BULLYING” ou seja, caçoar, humilhar e maltratar tivessem demonstrado amizade, coleguismo, solidariedade, etc. ele, mesmo na sua loucura latente ou em potencial, não teria razão para se vingar e provavelmente essa tragédia não teria acontecido. Em outras palavras, os colegas, professores, inspetores, diretores e pais daquela época, semearam a “semente do mal” que, por azar nosso, caiu na terra fértil que era a mente potencialmente psicótica do Wellington e essa semente germinou tanto que se tornou o grande mal que aconteceu afetando toda a sociedade. Esse foi o principal fator que provocou essa tragédia (e tantas outras) sem o qual, com grande probabilidade, não teria havido vingança, tiroteio, mortes, desespero, tristeza, etc. Aprendemos, portanto, que poderemos evitar muitos males se, aproveitando a emoção social coletiva desse acontecimento e com o auxílio da mídia e demais setores de informação, pudermos erradicar essa palavra feia estrangeira “BULLYING” das escolas e até das nossas vidas. Em vez disso poderemos aprender, principalmente as crianças, a “semear” somente o bem, amizade e amor e se possível, com habilidade e inteligência como nos ensinou Jesus, transformar o mal (preconceitos, racismos, mágoas, agressões, roubos, ódios, etc.) no seu oposto o que nos faria caminhar mais depressa em direção à prometida “PERFEIÇÃO ABSOLUTA”.