quarta-feira, 27 de abril de 2011

SEMANA SANTA E VALORIZAÇÃO DO HOMEM

Minha esposa participou de todas as solenidades e rituais religiosos da semana santa. Participou de demoradas cerimonias tais como a “Via Crucis”, procissões, missas e cultos diversos durante toda a semana e comentou que o padre, no final, tinha dito que todas as cerimonias foram lindas e que “lá em cima Jesus estaria feliz por ter recebido tanta louvação” fato esse que despertou em mim alguma dúvida se Jesus estaria realmente satisfeito com toda essa demonstração de afeto de seus seguidores. Além desse fato outro dado aumentou minha dúvida pois no domingo de Páscoa o Papa Bento XVI pediu aos europeus que acolhessem os sofredores africanos exilados e fugidos de seus problemáticos paises não fechando egoisticamente as portas como os franceses já estariam fazendo. Com essa proposta de acolhida eu perguntei à minha esposa (e também a mim) se ela estaria disposta a deixar entrar na nossa casa alguns maltrapilhos sofredores para dividir nossos bens de consumo e percebi que tal como os europeus seria muito difícil vencer o nosso egoísmo e aceitar essa ideia de solidariedade e partilha.
É fato também que aumentaram muito as igrejas e templos, principalmente evangélicos demonstrando que existem muitos cristãos que passam muitas horas semanais louvando muito.
Será que em algum templo, durante essas extensas solenidades da semana santa, foi pelo menos lembrado esse problema dos fugitivos africanos? Será que alguém se propos a se sacrificar (ou investir) um pouco (como ensinou Jesus) pelo outro ser humano? Será até que alguém procurou entender que essas pessoas necessitadas também são humanas e que a humanidade também depende delas e elas, por serem humanas e inteligentes, são muito valorosas sendo um grande fator de desenvolvimento, evolução e aprimoramento de todos nós? Será que alguém duvida e despreza o grande potencial de um ser humano com as complexas maravilhas do seu cérebro? Será que deveremos deixar morrer mesmo que seja um só homem por omissão ou negligência? Será que alguém imaginou como seria a humanidade se tivessémos desprezado e deixado morrer alguma celebridade ou cientista? Será que essa pessoas valem menos (como demontra a mídia) que tartarugas ou outro animais e extinção numa grande “neurose” de preservação do meio ambiente não se medindo recursos e campanhas para ajudá-los?
Sugiro então que aproveitando esse grande número de igrejas católicas e evangélicas com o seu grande número de fiéis, sempre durante esses cultos, além de louvar e pedir egoisticamente usem também sua inteligência, “esperteza” e coerência fazendo sempre pelo menos pequenos projetos de fraternidade para ajudar os nossos semelhantes também HUMANOS ( que de acordo com o evangelho representam o próprio Jesus), MUITO VALOROSOS, DIGNOS DE RESPEITO e MERECEDORES DA NOSSA ATENÇÃO o que com toda a certeza deixará, agora sim, nosso mestre Jesus satisfeito, feliz e orgulhoso, diminuirá o mal do mundo melhorando tudo e aumentará a nossa felicidade, tanto para todos quanto individualmente, o que nos levará mais rapidamente à “PERFEIÇÃO ABSOLUTA”.

Paracambi, 25 de abril de 2011
GABRIELE ALESSIO

quinta-feira, 14 de abril de 2011

LIÇÃO DA TRAGÉDIA DE REALENGO

Se os colegas do “Exterminador” Wellington, quando eles estudavam na Escola Tasso da Silveira em Realengo alguns anos atrás, em vez de praticar o “BULLYING” ou seja, caçoar, humilhar e maltratar tivessem demonstrado amizade, coleguismo, solidariedade, etc. ele, mesmo na sua loucura latente ou em potencial, não teria razão para se vingar e provavelmente essa tragédia não teria acontecido. Em outras palavras, os colegas, professores, inspetores, diretores e pais daquela época, semearam a “semente do mal” que, por azar nosso, caiu na terra fértil que era a mente potencialmente psicótica do Wellington e essa semente germinou tanto que se tornou o grande mal que aconteceu afetando toda a sociedade. Esse foi o principal fator que provocou essa tragédia (e tantas outras) sem o qual, com grande probabilidade, não teria havido vingança, tiroteio, mortes, desespero, tristeza, etc. Aprendemos, portanto, que poderemos evitar muitos males se, aproveitando a emoção social coletiva desse acontecimento e com o auxílio da mídia e demais setores de informação, pudermos erradicar essa palavra feia estrangeira “BULLYING” das escolas e até das nossas vidas. Em vez disso poderemos aprender, principalmente as crianças, a “semear” somente o bem, amizade e amor e se possível, com habilidade e inteligência como nos ensinou Jesus, transformar o mal (preconceitos, racismos, mágoas, agressões, roubos, ódios, etc.) no seu oposto o que nos faria caminhar mais depressa em direção à prometida “PERFEIÇÃO ABSOLUTA”.