segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PERDER TEMPO BRINCANDO E FAZENDO COISAS INÚTEIS


Observarmos sempre na nossa vida fatos e acontecimentos que nos amedrontam e nos deprimem. Mortes, catástrofes, tempestades, terremotos, tsunamis, doenças incuráveis, guerras,etc. Ficamos apavorados porém nada fazemos além disso. Às vezes nos limitamos a reclamar ou por a culpa em Deus pelas nossas infelicidades e achar que a vida é muito ruim. Após constatar isso eu pensei se não seríamos nós mesmos os responsáveis pelas nossas mazelas, pois Deus nos Seus planos nos deu as coisas ruins mas ao lado dessas adversidades nos deu também o remédio e a inteligência para procurarmos e descobrirmos a solução desses problemas. Mas o que fazemos de rotina? Reclamamos, lamentamos e esquecemos logo a seguir, sem nada fazer para resolver determinado problema ou catástrofe. Pior ainda, esquecemos e ignoramos esses problemas e, a título de diversão, esporte e lazer, deixamos de fazer o útil para fazer o que seria apenas uma brincadeira infantil. Esquecemos que os responsáveis pelas nossas mazelas e terremotos somos nós mesmos quando deixamos de fazer alguma coisa para evitar pois Deus nos deu a inteligência e os "talentos" para podermos resolver esses problemas.

Não basta pedir a Deus que magicamente resolva os nossos problemas pois no modo que Ele projetou Ele prefere que nós mesmos façamos isso através do milagre da inteligência que nos deu.

Por exemplo poderíamos citar o futebol: Quanta energia e inteligência dispendida inutilmente, quantos recursos financeiros gastos, quantos estádios, quantas viagens (queima de combustível e emissão de gás carbônico), quantos cérebros ocupados em resolver, discutir, comentar e dar opiniões, quantas emoções (alegria, humor, gozação, tristeza, nervosismo, raiva, ódio, nacionalismo exagerado, luta) gastas apenas com a finalidade de buscar um prazer fugaz e fantasioso.

Então reclamamos de tudo, culpamos a Deus ou a nossa sorte e continuamos a perder tempo com brincadeiras infantis.

Não seria mais coerente, por exemplo, em vez de pagar fortunas a "técnicos" de futebol, gastar essa mesma quantia para pagar melhor cientistas para que eles descubram a cura da AIDS e do câncer? Pensemos em mais exemplos: custos dos estádios, custos dos ingressos, custos dos jogadores, enfim, que quantidade enorme de recursos e dinheiro gastos apenas para sentirmos algum falso prazer em uma brincadeira. Você já pensou que poderia em vez de ir ao jogo, usar o dinheiro do ingresso contribuindo com uma instituição de saúde, torcer por ela e comemorar entrando em êxtase quando ela fizer um gol salvando uma vida que poderia ser de um familiar seu? E quando você bate palmas para um jogador ídolo glorificando-o? Não seria melhor bater palmas e glorificar um esforçado agricultor que lutando contra as adversidades climáticas vence e coloca comida na sua mesa? Seu filho iria preferir ser jogador (sonhos de muitos meninos) ou um útil e bem sucedido agricultor? Não seria melhor que você, em vez de assistir futebol na TV, sentisse prazer em assistir a “final” de um cientista “marcando um gol” e derrotando ou descobrindo uma meio de minimizar os efeitos maus de tempestades e enchentes? Esse cientista seria o verdadeiro ídolo que mereceria muito mais aplausos, deveria ter mais aumento de seus rendimentos e ser, com justiça, glorificado!!!!

Você já imaginou que se nós tivéssemos conversado, discutido e opinado menos sobre futebol e mais sobre corrupção poderíamos ter encontrado algum meio de diminuir a mesma? Quantas vidas também poderiam ter sido salvas com este aumento de recursos? Mas, em vez disso, preferimos chorar e culpar a Deus (ou achar que Ele não existe) quando alguém morre.

Vale a pena viver infantilmente de brincadeiras enquanto o "Titanic" afunda? ou seria melhor amadurecer e "brincar" de salvar vidas?

Precisamos ser um pouco mais espertos em não nos deixarmos escravizar pela interesseira mídia e não valorizarmos tanto as coisas que ela egoisticamente e através de manipulações, hipnotismo, repetições e “merchandise” nos induz a querer, alterando o nosso subconsciente, fazendo tipo uma “lavagem cerebral” e fazendo-nos agir de forma subserviente conforme ela determina.

Seria bom saber que poderemos nos condicionar a obter prazer, esporte e lazer fazendo o bem e coisas úteis, ou seja, unir o útil ao agradável. Com boa vontade e um pouco de treino e educação nós poderemos mudar pouco a pouco e reprogramar a nossa mente criando reflexos condicionados para sentir muito mais prazer em fazer coisas boas e úteis. Ou seja usar o mesmo recurso ou “lavagem cerebral” da mídia para o bem.

Vamos então tentar mudar gradativamente nossas antigas e enraizadas tradições, culturas e manias de obter prazer e lazer com brincadeiras e coisas inúteis brincando menos e procurando com sabedoria usar a inteligência que Deus nos deu e melhorar cada vez mais a humanidade em busca da misteriosa, mas prometida por Ele, "PERFEIÇÃO ÅBSOLUTÅ"


Gabriele Alessio

Paracambi, 26 de dezembro de 2011

alessio48@yahoo.com