domingo, 11 de maio de 2014

HOMOSSEXUALISMO


Há confusão no conceito. Viver, se associar ou se relacionar a alguém do mesmo sexo não seria a rigor homossexualismo. Não pode haver mal quando pessoas do mesmo sexo partilham moradia, casa, trabalho, negócio, firma, etc. trocam tarefas e favores e nem pode haver mal quando entre essas pessoas existe afeto e elas se gostam. É muito saudável esse afeto e gostar de outra pessoa nos faz sempre evoluir e sentir bem. É lógico, entretanto, que uma associação entre homem e mulher, do ponto de vista familiar, seria mais desejável, pois as características dos mesmos são complementares. É coerente dizer que em várias situações o homem complementa a mulher e vice-versa.  O homem geralmente é fisicamente mais forte, fala grosso, mais ousado, tem maior aptidão para lutar e proteger, fazer tarefas mais pesadas enquanto a mulher geralmente é mais dócil, maternal, protetora da prole, tem aptidão para cozinhar, e demais tarefas domésticas familiares que exigem menos esforço físico, tem limitação de gestação, aleitamento e menstruação entre outras características o que fazem dessa associação (homem e mulher) excelência, complementar e preferencial.  É, portanto, na maioria dos casos (família), preferível que essa associação seja entre homem e mulher.
Mas se duas pessoas do mesmo sexo resolvem se associar ninguém tem o direito de interferir e criar leis que dificultem tais uniões. Com certeza não há mal em alguém gostar de outro e querer viver junto. Mesmo do ponto de vista religioso essas uniões não podem ser pecaminosas. Deus sempre prefere associação, troca de ações e amor.
Porém, no sentido estrito, o homossexualismo que é obviamente o relacionamento sexual, não pode ser considerado desejável. Poderia ser considerado normal como uma fase, em alguns casos necessidade (indisponibilidade do sexo oposto), mas, quando uma pessoa prefere sempre se relacionar sexualmente com uma pessoa do mesmo sexo, poderíamos dizer que apresenta um vício sexual tal qual a pessoa que prefere se masturbar, ter sexo com animais, cadáveres, crianças, etc. em detrimento de ter um relacionamento sexual reprodutivo “homem-mulher”. A pessoa talvez teve alguma vez (por oportunidade e/ou necessidade) experiência com tal relacionamento e, por algum motivo, estacionou nessa fase. Acredito, porém que essa prática não deve ser criminalizada (desde que não prejudique outros como crianças p.ex.) deixando os que têm essas características viver sua vida do modo que optaram. Ninguém deveria criticar e/ou discriminar quando uma pessoa prefere se masturbar ou tem fantasias eróticas com sapatos, por exemplo. Essa pessoa tem o direito de exercer seu prazer da forma que ele se desenvolveu na sua mente e a lei não deveria interferir e coibir exceto quando prejudicaria outras pessoas.
Não deveríamos, também, menosprezar e ridicularizar aqueles que têm prazer em se vestir de forma incomum, imitando características do sexo oposto, pois também é uma opção e direito que teria que ser respeitado. Mesmo porque não há regras bem definidas para a moda. O mesmo se aplicando aos que têm prazer em trejeitos, formas de falar e andar característico.

Precisamos, então, discernir o que é ou não homossexualismo, saber bem a diferença entre amor e relacionamento sexual, entender bem que viver junto não é homossexualismo, entender que o relacionamento sexual entre sexos opostos seria desejável, mas que o sexo entre pessoas do mesmo sexo e outras variações não sejam criminalizadas, criticadas, consideradas pecado, imorais, etc. desde que não prejudiquem a terceiros.